27 março, 2014

Estudo sugere que autismo começa durante a gravidez


Fonte: Universidade da  California, San Diego/  Health Sciences
Investigadores :
Eric Courchesne- professor de neurociências do “Allen Institute for Brain Science” -Seattle
Ed S. Lein, professor no  “Allen Institute for Brain Science” - Seattle
Rich Stoner,  “San Diego Autism Center of Excellence” Universidade da Califórnia
Data : 26 março de 2014



Investigadores americanos publicaram um estudo que evidencia claramente que o autismo começa no útero e durante a gravidez. Os cientistas analisaram 25 genes do cérebro de crianças falecidas com e sem autismo.

“ A formação do cérebro de um bebé durante a gestação envolve a criação de um córtex (a camada exterior do cérebro) que contém seis camadas.” Específicos tipos de células residem em determinadas camadas.
Descobriram-se manchas densas de desenvolvimento interrompido dessas camadas corticais nas crianças com autismo pelo que este defeito “indicia que o momento crucial do  desenvolvimento da criação das seis camadas distintas com tipos específicos de células cerebrais – algo que começa na vida pré-natal, durante o 2º e 3º mês de gravidez – foi interrompido.
Stoner criou o primeiro modelo tridimensional que possibilita a visualização de partes do cérebro onde  manchas do córtex comprometeram o desenvolvimento do padrão normal das camadas de células. Segundo ele, durante o desenvolvimento precoce do cérebro, cada camada cortical desenvolve as suas próprias células, cada uma com padrões específicos de conectividade, que desempenham papéis únicos no processamento de informação. Como as células do cérebro desenvolvem uma camada específica com ligações específicas, adquire-se uma assinatura genética. Usando marcadores genéticos específicos das células, os cientistas podem codificá-las por cor. O resultado é uma imagem colorida de uma fatia do córtex , que revela que nos cérebros de crianças com autismo, marcadores genéticos chave estão ausentes nas células do cérebro em várias camadas. As pequenas secções onde a coloração aparece confusa, demonstra ainda que  determinados tipos de células não estão nos lugares certos. Além disso, essas células não se  tornaram totalmente no que deveriam ser.

As regiões mais afetadas pelas manchas foram o córtex frontal e temporal. O córtex frontal está ligado a funções de ordem superior no cérebro, como a comunicação e a compreensão de sinais sociais, enquanto que o córtex temporal está associado à linguagem.
A  área do cérebro associada à percepção- o córtex visual- e, que é geralmente poupada no autismo, não apresentou quaisquer anomalias.
Não é ainda claro o que pode ter afetado o desenvolvimento normal das camadas corticais.


“Não sabemos. Talvez a mãe tenha sido exposta a bactérias,  vírus, toxinas ou stress. Estas são as hipóteses que poderiam interagir com a genética, disse Courchesne, mas a confirmação de que estes defeitos ocorrem em manchas e não na totalidade do córtex traz esperança, bem como uma nova visão sobre a natureza do autismo".


Fonte:

26 março, 2014

Um olá aquático...


Começaram as aulas de adaptação ao meio aquático com os nossos professores de Educação Física que nos fazem deslizar na água como golfinhos....

10 março, 2014

Com as mãos

O carnaval não "foi apenas serpentinas"....
Fizemos umas caras novas para as nossas caras...





e um palhaço tão simpático!


06 março, 2014



 O movimento Slow nasce em Roma, em 1986. Surgiu como resposta à americanização da Europa. Quando o jornalista Carlo Petrini se deparou com a abertura de um estabelecimento de comida rápida, mais um McDonald's, na zona histórica da Piazza di Spagna, não conseguiu ficar quieto, considerando que se estavam a ultrapassar os limites do aceitável.
Foi deste modo que nasceu a ideia do movimento Slow Food, que procura contrariar os valores e a cultura associadas à fast food massificada e impessoalprotegendo os produtos da época, frescos e autóctones da invasão da comida rápida e defender os interesses dos produtos locais, sempre num regime sustentável.
Depois  apareceram novas "variantes" em outras áreas como a saúde, o trabalho, viagens, vida familiar,  educação e  lazer.
Em Portugal já são 500 membros e em todo o mundo 100 mil.


Mais do que nunca, as crianças vivem pressionadas pela necessidade de se converterem em adultos antes do tempo. Em muitas ocasiões são os pais que preenchem a vida dos seus filhos com atividades extra-curriculares para que, desde muito cedo,  se adaptem ao ritmo frenético da nossa sociedade. A própria televisão ou Internet são agentes que convidam à precocidade das crianças.

Slow Schooling defende que se deve encorajar os jogos num ambiente que favoreça a interação e não tanto a competição. Também encoraja as crianças a descansar e a relaxar para que possam ordenar e organizar as suas ideias de um modo estável e criativo. 
Foi demonstrado que um ensino mais lento, baseado em aprender a pensar e a estabelecer relações é mais positivo e efetivo do que devorar informação para ser imediatamente vomitada numa prova ou exame.


Viver num ritmo slow é procurar viver num ritmo equilibrado que seja bom para o corpo e bom para a mente (saúde), bom para os relacionamentos, para as sociedades e comunidades (desenvolvimento pessoal, social e local), e para o planeta (ambiente, sustentabilidade). É um modelo de equilíbrio que  proporciona uma vida melhor sabendo quando é necessário abrandar ou acelerar não deixando que o ritmo mais lento se torne estagnação, nem deixando que a aceleração se torne maníaca. Trata-se de defender a vivência de um tempo com maior qualidade para nós próprios, para os ‘nossos ‘ (família, amigos, vizinhos) e para os outros (iniciativas de solidariedade, humanitárias, de acção social, etc.), com permanente preocupação de incentivar lógicas de desenvolvimento sustentável.


http://www.slowmovementportugal.com/movimentos-slow/slow-schools-parenting/
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=89031
http://movimientoslow.com/pt/filosofia.html