06 março, 2014



 O movimento Slow nasce em Roma, em 1986. Surgiu como resposta à americanização da Europa. Quando o jornalista Carlo Petrini se deparou com a abertura de um estabelecimento de comida rápida, mais um McDonald's, na zona histórica da Piazza di Spagna, não conseguiu ficar quieto, considerando que se estavam a ultrapassar os limites do aceitável.
Foi deste modo que nasceu a ideia do movimento Slow Food, que procura contrariar os valores e a cultura associadas à fast food massificada e impessoalprotegendo os produtos da época, frescos e autóctones da invasão da comida rápida e defender os interesses dos produtos locais, sempre num regime sustentável.
Depois  apareceram novas "variantes" em outras áreas como a saúde, o trabalho, viagens, vida familiar,  educação e  lazer.
Em Portugal já são 500 membros e em todo o mundo 100 mil.


Mais do que nunca, as crianças vivem pressionadas pela necessidade de se converterem em adultos antes do tempo. Em muitas ocasiões são os pais que preenchem a vida dos seus filhos com atividades extra-curriculares para que, desde muito cedo,  se adaptem ao ritmo frenético da nossa sociedade. A própria televisão ou Internet são agentes que convidam à precocidade das crianças.

Slow Schooling defende que se deve encorajar os jogos num ambiente que favoreça a interação e não tanto a competição. Também encoraja as crianças a descansar e a relaxar para que possam ordenar e organizar as suas ideias de um modo estável e criativo. 
Foi demonstrado que um ensino mais lento, baseado em aprender a pensar e a estabelecer relações é mais positivo e efetivo do que devorar informação para ser imediatamente vomitada numa prova ou exame.


Viver num ritmo slow é procurar viver num ritmo equilibrado que seja bom para o corpo e bom para a mente (saúde), bom para os relacionamentos, para as sociedades e comunidades (desenvolvimento pessoal, social e local), e para o planeta (ambiente, sustentabilidade). É um modelo de equilíbrio que  proporciona uma vida melhor sabendo quando é necessário abrandar ou acelerar não deixando que o ritmo mais lento se torne estagnação, nem deixando que a aceleração se torne maníaca. Trata-se de defender a vivência de um tempo com maior qualidade para nós próprios, para os ‘nossos ‘ (família, amigos, vizinhos) e para os outros (iniciativas de solidariedade, humanitárias, de acção social, etc.), com permanente preocupação de incentivar lógicas de desenvolvimento sustentável.


http://www.slowmovementportugal.com/movimentos-slow/slow-schools-parenting/
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=89031
http://movimientoslow.com/pt/filosofia.html



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